#9 arrumações de ano novo - parte 1
Quando começa um novo ano, gosto sempre de reorganizar o meu mundo, com a ingénua esperança de que este ano seja menos de pernas para o ar.
Na manhã de dia 1, comecei pela arrecadação.

Esta divisão é o meu calcanhar de Aquiles. Com filhos com 15 e 17 anos e um marido que não gosta de se desfazer de nada a acumulação foi inevitável. Já tinha feito varias tentativas de destralhar, mas nunca foram muito eficazes. E desta vez apesar de ter sido melhor, ainda não foi o ideal. Mas fica aqui a promessa, até ao final deste ano, esta arrecadação tem de passar a pelo menos metade.
A técnica que usei para destralhar é conhecida e ultimamente dá pelo nome de Método Marie Kondo. Primeiro, retiramos tudo da divisão, depois vamos selecionando. Eu tento selecionar pelo tempo em que não utilizo cada objeto, normalmente 2 anos.
Isto é o que separei para doar com a regra dos 2 anos.

Abri algumas exceções, por exemplo, com a playmobil e os legos, porque acho que estes brinquedos são intemporais. Eu brincava com eles, os meus filhos brincaram muito e acho que ainda podem divertir sobrinhos e netos antes de irem poluir os aterros.

Também abri exceção para a impressora, o leitor de VHS, o leitor de DVD, o leitor de CDs e alguns CDs originais, porque o meu marido faz questão de guardar estas coisas ou, no caso do leitor de VHS, porque tenho vídeos meus a dançar que ainda não gravei para um disco rígido e não queria perder essas memórias.

Outra exceção são as Memory Box, cada membro da família tem uma, e para além destas 4 ainda existem duas, uma com o meu vestido de noiva e o fato do noivo e outra com a roupa dos batizados dos miúdos.
Para além das exceções temos objetos que vamos usando durante o ano, como os enfeites de Natal, os enfeites de Halloween, o material do campismo, uma mala de viagem grande, as ferramentas e pouco mais. Também la estão muitos livros infantis, mas pretendo doar entretanto pelo menos metade, pois com as bibliotecas não precisamos de ter tantos em casa.

O depois do destralhar não é espantoso, mas foi o que conseguimos.

Boas arrumações ...